quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Teste da orelhinha




Segundo Margiane Lunardi dos Santos, Fonoaudióloga Clínica e Especialista em Audiologia.

Atualmente em algumas maternidades de nosso país realiza-se a triagem auditiva neonatal em todos os bebês recém-nascidos, a fim de detectar a surdez precocemente pois, de 02 a 06 casos de 1.000 nascimentos apresentam perda auditiva neurossensorial. A surdez pode ocorrer por diversas causas; entre as mais conhecidas, podemos citar: infecções congênitas (rubéola, toxoplasmose, herpes, sífilis, citomegalovírus. etc), hereditariedade, prematuridade, uso de medicação ototóxica, meningite bacteriana.

Para realizar o teste da orelhinha, utiliza-se o equipamento de otoemissão acústica: consiste na aplicação de uma sonda na orelha conectada a um computador que emite sons de fraca intensidade e capta a resposta das células, o que não quantifica a perda-auditiva, mas detecta de maneira rápida, objetiva e fidedigna esta alteração. É um exame indolor, e não causa nenhum mal-estar para o bebê. Com a detecção precoce da surdez se constatará com antecedência qualquer alteração auditiva. A partir deste procedimento, a estimulação ocorre de maneira mais rápida, prevenindo-se, assim, transtornos lingüísticos, cognitivos e emocionais, que possam ocorrer em sujeitos surdos.

Em nosso país, já é lei a realização do teste do pezinho em recém-nascidos, o qual detecta e evita o desenvolvimento de muitas doenças. Com esse mesmo intuito, e pensando na qualidade de vida da população, é que estamos dando a conhecer a importância do teste da orelhinha como mais um aliado na detecção precoce de doenças infantis. Portanto, faz-se necessário que difundamos essas informações para que o teste da orelhinha possa se constituir em uma realidade em nossos hospitais, auxiliando desta forma no desenvolvimento saudável dos recém-nascidos.

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